domingo, 20 de fevereiro de 2011

ASSEMBLÉIA DE INSTRUÇÕES II - OS DEUSES DO AMOR

São Valentin e o Dia dos Namorados

Entre nós, o Dia dos Namorados celebra o amor, a paixão entre amantes e a partilha de sentimentos. Todos os anos, no dia 14 de Fevereiro, ocorre a azáfama da troca de chocolates, envio de postais e de oferta de flores. Muitos casais planeiam jantares românticos, noites especiais e fazem planos para surpreender e agradar à sua «cara-metade». Há também quem escolha este dia para se declarar à pessoa amada e também quem avance com pedidos de casamento, embebido pelo espírito do dia.

A História
O Dia dos Namorados é celebrado naquele que até 1969, era o Dia de São Valentim. No entanto a Igreja Católica decidiu não celebrar os santos cujas origens não são claras. Isto porque até nós chegaram relatos de pelo menos dois Valentim, santos martirizados, directamente relacionados com o dia 14 de Fevereiro.

As raízes deste dia remontam à Roma Antiga e à Lupercália, festa em homenagem a Juno, deusa associada à fertilidade e ao casamento. O festival consistia numa lotaria, onde os rapazes tiravam à sorte de uma caixa, o nome da rapariga que viria a ser a sua companheira durante a duração das festividades, normalmente um mês. A celebração decorreu durante cerca de 800 anos, em Fevereiro, até que em 496 d.c., o Papa Gelásio I decidiu instituir o dia 14 como o dia de São Valentim, para que a a celebração cristã absorvesse o paganismo da data.

A dúvida persiste no entanto, em saber a qual dos santos se refere este dia. Muitos acreditam tratar-se de um padre que desafiou as ordens do imperador romano Claudio II. A lenda diz que o imperador proibiu os casamentos com o argumento de que os rapazes solteiros e sem laços familiares, eram melhores soldados. Valentim terá ignorado as ordens e continuado a fazer casamentos em segredo a jovens que o procuravam. Segundo a lenda, Valentim foi preso e executado no dia 14 de Fevereiro, por volta do ano 270 d.c.

Outra lenda diz que um outro padre católico se recusou a converter à religião de Claudio II, e este mandou prendê-lo. Na prisão, Valentim apaixonou-se pela filha do carcereiro que o visitava regularmente, a quem terá deixado um bilhete assinando: «Do teu valentim» (em inglês, «from your Valentine»), antes da sua execução, também em meados do século III..

Nesta lenda, a conotação do dia e do amor que ele representa não se relaciona tanto com a paixão, mas mais com o «amor cristão» uma vez que ele foi executado e feito mártir pela sua recusa em rejeitar a sua religião.




Lakshimi -é uma divindade do hinduísmo, esposa do deus Vishnu, o sustentador do universo na religião hindu. É personificação da beleza, da fartura, da generosidade e principalmente da riqueza e da fortuna. A deusa é sempre invocada para amor, fartura, riqueza e poder. É o principal símbolo da potência feminina, sendo reconhecida por sua eterna juventude e formosura.
Pode ser vista sentada sobre uma flor de lótus, ou segurando flores de lótus nas mãos, e um cântaro que jorra moedas de ouro.
Geralmente atribui-se a Lakshmi o símbolo da suástica, que representa vitória e sucesso. Apadma é o nome dado a Lakshmi, quando representada sem o lótus, ao sair do Oceano.
Foi ela que deu a Indra, o Rei dos Deuses, o soma (ou sangue do conhecimento) do seu próprio corpo para que ele produzisse a ilusão do parto e se tornasse o Rei dos Devas.


CUPIDO - deus do amor, era filho de Vênus, e seu companheiro constante. Armado com seu arco, desfechava as setas do desejo no coração dos deuses e dos homens. Havia, também, uma divindade chamada Antero, apresentada, às vezes, como o vingador do amor desdenhado e, outras vezes, como o símbolo do afeto recíproco. Contava-se a seu respeito, a seguinte lenda:
Tendo Vênus queixado-se a Têmis de que seu filho Eros continuava sempre criança, foi-lhe explicado que isso se dava porque Cupido vivia solitário. Haveria de crescer, se tivesse um irmão. Antero nasceu pouco depois e, logo em seguida, Eros começou a crescer e a tornar-se robusto.



Vênus - Da espuma do mar, fecundada pelo sangue de Urano (o Céu) nasceu uma jovem levada em primeiro lugar para a ilha de Cítera e em seguida a Chipre. Deusa encantadora, não tardou percorrer a costa, e as flores nasciam sob os seus pés delicados. Chama-se Afrodite (Vênus), ou Citeréia, do nome da ilha a que aportou, ou ainda Cipris, do nome da ilha em que é honrada. Pelo menos, é essa a tradição mais difundida, pois algumas lendas diferentes vieram confundir-se em Vênus que, às vezes, surge como filha de Júpiter e de Dionéia. É também a que devemos adotar, pois os artistas que representaram o nascimento de Vênus mostram sempre a deusa no momento em que sai das vagas.
Nas pinturas antigas, Vênus é freqüentemente representada deitada sobre uma simples concha; nas moedas, vemo-la num carro puxado pelos Tritões e pelas Tritônidas. Finalmente, numerosos baixos-relevos no-la apresentam seguida de hipocampos ou centauros marinhos. No século dezoito, os pintores franceses, e notadamente Boucher, viram no nascimento de Vênus um tema infinitamente gracioso e útil à decoração. Uma multidão de pequenos cupidos paira nos ares ou escolta a deusa. Aliás, os pintores franceses seguiram, nesse ponto, as tradições bebidas da Itália.
Conformando-se à narração dos poetas, Albane colocou a deusa num carro puxado por cavalos marinhos. Assim é que ela vai ter a Cítera, onde a aguarda Peitho (a Persuasão), que, na margem, estende os braços à jovem viajante. Cupido está sentado perto do mar; as Nereidas e os Amores montados em delfins formam o cortejo da deusa. Alegres Amores festejam a chegada de Vênus, e outros esvoaçam no ar semeando flores na passagem.


Afrodite - Mito: segundo a mitologia grega, o deus do céu, foi castrado e seu esperma caiu no oceano. Da espuma que se formou no mar nasceu Afrodite, que emergiu numa enorme concha. Considerada a deusa do amor, era admirada por sua beleza. Embora casada com Hefesto, o deus ferreiro do Olimpo, viveu um grande amor com Ares, o deus da guerra.
Conta-se que as religiões e mitologias antigas, as mulheres viviam para as deusas e para tudo em suas vidas as deusas que respondiam.
Elas faziam o contato através de uma sacerdotisa, que entrava em transe para ter as respostas desejadas.
Interpretada como a deusa do amor Afrodite ainda é cultuada e serve de inspiração para as mulheres dos dias de hoje.
Encontramos muitas simpatias e encantamentos que levam o nome de Afrodite aproveite e faça uma para encantar seu amado.




Eros - Deus grego do amor, também conhecido como Cupido (Amor, em latim), era filho de Afrodite e seu companheiro constante. Apesar de sua excepcional beleza ser altamente valorizada pelos gregos, seu culto tinha modesta importância.
Com seu arco ele disparava flechas de amor nos corações dos deuses e dos humanos.
Uma vez, ele foi ferido com o seu próprio arco. Sua mãe havia sentido ciúme de Psique, cuja beleza causava tumulto por onde ela passasse.
A deusa ordenou que ele fizesse com que Psique se apaixonasse por alguma pessoa de nível muito baixo. Ele a encontrou enquanto ela dormia e, como acabou acordando-a ao tocá-la com uma de suas flechas, ficou tão maravilhado por sua beleza que, acidentalmente, arranhou a si mesmo com a flecha e se apaixonou por ela. Levou-a dali para bem longe, para um maravilhoso palácio e ia visitá-la todas as noites.
Pilastras de ouro sustentavam a abóbada do leito e as paredes eram decoradas com pinturas representando animais de caça e cenas campestres. Outros cômodos eram decorados com várias e preciosas obras de arte.
Sem nenhuma ajuda visível, todos os desejos de Psique eram cumpridos.
Durante muito tempo, ela não havia olhado para o seu marido, pois este lhe tinha proibido de olhá-lo, uma vez que ele queria que o amasse, como humano, e não como um deus. Mas a curiosidade finalmente se apoderou dela. Uma noite, enquanto ele dormia, Psique ascendeu uma lâmpada e segurou-a por cima dele para vê-lo. Mas uma gota de óleo quente caiu em seu peito que, sem pronunciar uma palavra, abriu suas belas asas e voou pela janela afora. O palácio e tudo o que ele continha desapareceu.
Psique vagou dia e noite, sem comer, sem dormir.
Procurando seu esposo, enquanto ele estava preso no quarto da mãe por causa de sua ferida.
Afrodite, irritada com Psique por ter se casado com seu filho, deu-lhe um período de punição. Zeus suplicou pelo perdão aos dois namorados e ela o fez.
Hermes foi enviado para apanhar Psique e levá-la ao Olimpo.
Quando ela lá chegou, Zeus deu-lhe um copo de néctar para beber, tornando-a assim imortal e unindo-a para sempre com o seu marido.


Lakshmi - é uma Deusa Indiana consorte de Vishnu, um Deus Protetor que é muito amada por seu povo. Foi ela que deu a Indra, o Rei dos Deuses, o soma (ou sangue do conhecimento) do seu próprio corpo para que ele produzisse a ilusão do parto e se tornasse o Rei dos Devas. A Deusa Lakshmi significa "boa sorte" para os hindus. A palavra "Lakhsmi" é derivada da palavra "Laksya" do sânscrito, significando o "alvo", o "objectivo".


Prende – É a Deusa Albanesa do Amor. No folclore Albanês ela é a parte feminina do par da fertilidade com Prendi, Deus do trovão e do carvalho. Nas lendas da Albânia Prende é conhecida como zoja e bukuris ("a rainha da beleza").


OXUM – A Deusa Orixá das águas doces (rios, riachos, quedas de água, fontes). É dona de uma personalidade alegre, infantil, frágil e sedutora. O seu instrumento/símbolo é um espelho, pois é muito vaidosa. Sua cor é o amarelo-dourado, a cor do ouro, pois gosta muito de riqueza. Gosta de rituais em ambientes aquáticos, que incluam homenagens com mel e dinheiro (moedas de cobre). O seu colar de búzios simboliza o seu conhecimento e poder de adivinhação. Ela é ainda a Senhora da fertilidade, da gestação e do parto, cuida dos recém-nascidos, lavando-os com as suas águas e folhas refrescantes. Jovem e bela mãe, mantém as suas características de adolescente. Cheia de paixão, busca ardorosamente o prazer. Coroada como a Deusa do Amor e da Paixão, encarna ela própria a efusividade apaixonada, mas também a sua vontade muda como as correntes das suas águas. É caprichosa e gosta de ser acarinhada. Protege com o seu poder as mulheres que a ela recorrem com sentimentos intensos.




NANÃJA – Deusa da Suméria e da Acádia da guerra e do sexo. Mais uma vez o impulso da criação e destruição convergem numa deidade feminina, e Nanãja personifica a “volúpia e a sensualidade” bem como o exercício da guerra.


MEDB– Deusa Celta que traduz Êxtase. Ela tem um domínio semelhante ao do Grego Baco no sentido que chama a si todas as formas e funções que envolvam o consumo de substâncias intoxicantes como o alcool, cogumelos, ou ervas com propriedades estupfacientes e todas as que induzam um estado de transcendência. Como Senhora do Êxtase, Medb domina também o climax sexual, tornando-se assim uma Deusa do Amor na sua forma mais física e erótica.



Hnoss e Gersemi - “As Deusas do Amor”
As duas filhas de Freyja, consideradas a continuidade ou aspectos da beleza materna, eram reverenciadas como deusas do amor. Elas, no entanto, representavam também a continuação da vida em todos os planos de existência, revelando aos homens que a beleza da Deusa está presente sempre, em todos os lugares, em todos os momentos, em todos os seres. Hnoss e Gersemi simbolizam a centelha divina que existe dentro de nós, mesmo quando não temos consciência disso.
Hnoss significa “tesouro”; Gersemi significa “jóia”, e a Deusa recebia ricas oferendas para conferir beleza, sexualidade e amor aos seus adoradores. Seu dom era o de despertar amor e aumentar a capacidade de entregar das pessoas.
Elementos: água, fogo.Animais totêmicos: pomba, gato.Cores: rosa, vermelho.Árvores: frutíferas e floridas.Plantas: genciana, glicínia, ranúnculo, rosa alpina.Pedras: rodocrosita, rubi, granada.Símbolos: jóias, tesouros, metais, centelha divina, canções e poemas de amor, hinos à beleza.Runas: Gebo, Perth. Rituais: para aumentar a capacidade de amar e ser amado; superar o medo de se entregar; encontrar seus “tesouros” interior”.Palavras-chave: beleza

Nenhum comentário:

Postar um comentário